QUEM SOMOS
Criado em 2006, o Instituto Cultural Bantu (ICB) é uma organização sem fins lucrativos que nasceu do sonho de Edielson Miranda – conhecido como Mestre Roxinho. A partir de sua experiência em viver na rua, Mestre Roxinho buscou contribuir com a educação de crianças, jovens e das famílias de comunidades socialmente vulneráveis, para que tenham mais oportunidades e perspectivas de vida. Nosso Instituto apresenta conceitos metodológicos que contribuem para a redução das desigualdades sociais, o aumento da concentração e o sentimento de felicidade e pertencimento por meio do ecossistema da Capoeira Angola.
Com uma pedagogia própria e mediante a prática da Capoeira Angola, e outras vertentes do ecossistema da cultura de matriz africana, o ICB atua nos campos da arte, da cultura e da educação, oferecendo também acesso a projetos de inclusão digital, assim como o acesso ao livro e à leitura. Além disso, dissemina a perspectiva do crescimento a partir do acesso a tecnologias e formação de jovens multiplicadores, o que amplia a visão de mundo deles.
Com atuação de excelência, na Ilha de Itaparica, Vera Cruz – Bahia, e em Manila, Filipinas, o BANTU atende crianças, adolescentes e jovens, aliando práticas educacionais e de assistência social ao desenvolvimento comunitário e de suas famílias.
No decorrer desses anos, o ICB também investe esforços na sistematização de suas metodologias e práticas, por meio da área de Disseminação, buscando expandir o alcance de seu trabalho ao compartilhar a sua narrativa e a sua tecnologia social, através do ecossistema da Capoeira Angola, com profissionais e com organizações de outras localidades.
Missão
Impactar a vida de crianças, jovens e de suas famílias, a partir de atividades socioeducativas e da valorização da herança africana, assim, contribuir para a transformação social.
Valores
Diversidade
Garantimos o respeito à diversidade de gênero, raça e classe social, além de favorecer a construção de um ambiente plural, multifacetado e democrático.
Cooperatividade
Atuamos de forma colaborativa, assim garantimos a integração entre a organização, as instituições parceiras e a comunidade.
Paixão
Dedicamos-nos intensamente ao trabalho, na busca pela excelência, e sempre estamos conscientes sobre o nosso papel na transformação social.
NOSSA EQUIPE
DIRETORIA EXECUTIVA
- DIRETOR – PRESIDENTE CEO – EDIELSON DA SILVA MIRANDA (MESTRE ROXINHO)
- DIRETORA ADM E FINANCEIRA – SIMONE PAIXÃO NERES
CONSELHO FISCAL
- PRESIDENTE – SILVIA MARIA BAETA DA SILVA
- CONSELHEIRO FISCAL- AUGUSTO JANUARIO PASSOS DA SILVA
CONSELHEIRO FISCAL – ANTONIO CRUZ DOS SANTOS
Nossa Referência
A nossa história se iniciou graças ao engajamento de Edielson Miranda, mais conhecido como Mestre Roxinho. Ele nasceu na Ilha de Itaparica, Município de Vera Cruz, na Bahia. Ainda na infância, ele morou sob um viaduto com outras crianças e precisou trabalhar para sobreviver, vendendo produtos como jornal, fruta, geladinho e pão pelas ruas de Salvador.
Em uma certa manhã, aquele menino franzino chamou a atenção de um senhor por carregar pesadas garrafas de café para vender. O senhor era o Mestre Virgílio da Fazenda Grande, que, a partir de então, o acolheria em sua casa, ensinaria-lhe o ofício de serralheiro e a arte da Capoeira Angola.
O menino cresceu e também se tornou mestre. Em 1993, iniciou um trabalho com crianças em situação de rua na capital baiana. Em 1998, certo do potencial da Capoeira Angola como ecossistema socioeducativo e psicossocial para a redução da desigualdade, Mestre Roxinho fundou o Projeto Bantu. Ainda em Salvador, atuou em diversos projetos da prefeitura. Com base em metodologias próprias, e nos valores civilizatórios afro-brasileiros, seguiu gingando, educando e transformando vidas.
Em 1999, começou a viajar por outros estados e, em 2000, estabeleceu o seu projeto na cidade de Lins, em São Paulo, em todas as escolas municipais e em duas unidades da Fundação do Bem-Estar do Menor – FEBEM. A missão no combate a desigualdade não parou por aí, em 2006, além de fundar o Instituto Cultural Bantu, implementou o projeto Bantu nas escolas públicas do estado de Nova Gales do Sul, Austrália, onde empodera centenas de jovens aborígenes e refugiados.
No que acreditamos
A Capoeira Angola e a Arte Educação como Tecnologia Social
Desde o início, os programas do BANTU sempre foram pautados pelo poder de transformação e integração social, que poderíamos oferecer a todas a crianças e adolescentes, que viessem a fazer parte de nossas atividades, munidos de saberes que compunham a Capoeira Angola, a qual é reconhecida como patrimônio imaterial da humanidade pela UNESCO. Ademais, a Capoeira Angola é cultura de matriz africana, marcada pelos saberes e fazeres preservados e transmitidos de geração em geração. No Instituto Cultural Bantu, ela é um ecossistema socioeducativo e psicossocial capaz de transformar vidas positivamente.